Conhecer as cores da coleta seletiva são uma etapa fundamental na gestão de resíduos. Afinal, essa prática garante que uma maior quantidade de material reciclável seja reaproveitado. Para implementá-la, os resíduos precisam ser separados de acordo com as características específicas de cada material.
Para fazer essa segregação de maneira adequada é preciso verificar a resolução nº 275/2001 do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente), que estabelece o código de cores para a coleta.
Neste artigo, vamos explicar como usar o código de cores para os resíduos na coleta seletiva da sua empresa. Confira!
O que é coleta seletiva e como funciona?
A coleta seletiva é um sistema que visa separar os resíduos sólidos de acordo com suas características e destinos adequados. Por meio dessa prática, é possível recolher, separar e encaminhar materiais recicláveis para a reciclagem, reduzindo assim a quantidade de resíduos que são destinados aos aterros sanitários.
Esse processo é realizado de forma organizada, envolvendo a participação dos cidadãos, empresas e órgãos responsáveis pela gestão dos resíduos. A coleta seletiva pode ser feita de diferentes maneiras, como a coleta porta a porta, a instalação de pontos de coleta seletiva em locais estratégicos e a utilização de ecopontos.
O que as cores da coleta seletiva representam?
Cada cor utilizada na coleta seletiva possui um significado específico. Entender o que cada cor representa é fundamental para realizar a separação correta dos resíduos. Veja a seguir:
- Azul: O recipiente de cor azul é destinado à coleta de papel e papelão. Nele, devem ser descartados jornais, revistas, embalagens de papelão, caixas e outros materiais similares.
- Vermelho: O recipiente vermelho é utilizado para o descarte de plásticos. Garrafas PET, embalagens plásticas, sacolas, potes e tampas são alguns exemplos de materiais que devem ser colocados nesse recipiente.
- Verde: O vidro deve ser descartado nos recipientes verdes. Garrafas, potes e frascos de vidro podem ser reciclados e transformados em novos produtos.
- Amarelo: O recipiente amarelo é destinado aos metais. Latas de alumínio, latas de aço, tampas metálicas e outros objetos feitos de metal devem ser descartados nesse recipiente.
- Marrom: Os resíduos orgânicos, como restos de alimentos, cascas de frutas e legumes, podas de plantas e outros materiais biodegradáveis, devem ser depositados em recipientes de cor marrom.
- Cinza: O recipiente de cor cinza é destinado aos resíduos não recicláveis ou rejeitos, ou seja, aqueles que não podem ser reciclados ou reutilizados. Exemplos incluem papel higiênico, fraldas descartáveis e outros materiais similares.
Essas cores padronizadas possibilitam que os cidadãos identifiquem facilmente o tipo de material que deve ser descartado em cada recipiente, contribuindo para a eficiência da coleta seletiva.
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Como separar o lixo corretamente?
A separação correta do lixo é fundamental para o sucesso da coleta seletiva. Para isso, siga as seguintes dicas:
- Conheça as cores: Informe-se sobre as cores utilizadas na coleta seletiva em sua região e familiarize-se com seus significados.
- Acondicione corretamente: Utilize sacos plásticos transparentes ou de cores correspondentes aos resíduos a serem descartados. Dessa forma, facilita-se a identificação e separação no momento da coleta.
- Limpeza dos materiais: Lave os recipientes que serão descartados, como garrafas de plástico, latas e embalagens, para evitar odores desagradáveis e proliferação de insetos.
- Separe os materiais: Mantenha recipientes separados para cada tipo de material, de acordo com as cores da coleta seletiva. Isso facilitará o descarte correto.
O destino do lixo após a coleta seletiva
Após a coleta seletiva, os resíduos são encaminhados para processos de reciclagem ou destinação final adequada. Os materiais recicláveis são separados e encaminhados para indústrias especializadas, onde serão transformados em novos produtos. Já os resíduos orgânicos podem ser compostados ou utilizados para a produção de energia por meio da biodigestão.
No entanto, é importante dizer que a efetividade da coleta seletiva depende de todo o processo, desde a separação correta até a destinação adequada. É essencial que haja investimento em infraestrutura e conscientização da população para garantir o sucesso desse sistema.
Desafios e soluções da coleta seletiva
A coleta seletiva enfrenta alguns desafios, como a falta de conscientização da população, a ausência de infraestrutura adequada e a dificuldade na comercialização dos materiais recicláveis. Para enfrentar esses obstáculos, é necessário investir em educação ambiental, campanhas de conscientização e infraestrutura de coleta e reciclagem.
De acordo com estatísticas recentes, apenas 1 a cada 5 municípios tem coleta seletiva, o que demonstra a necessidade de maior engajamento e investimento nessa área. Além disso, só 7 cidades tem 100% de acesso à coleta seletiva.
Diante desse cenário, é fundamental que haja promoção de ações de conscientização e trabalhos em parceria com órgãos governamentais e a sociedade civil para superar esses desafios.
Por que o código de cores do CONAMA 275 é importante?
O código de cores do CONAMA permite a adequada segregação dos resíduos, facilitando a identificação durante o transporte e o manuseio dos materiais. Além disso, esse tipo de classificação permite a destinação de forma ambientalmente correta.
Vale ressaltar ainda que o código de cores torna o processo de reciclagem mais ágil, já que os materiais são separados pelo gerador por tipo de material, facilitando a triagem.
Quais são os códigos de cores da coleta seletiva?
De acordo com a resolução CONAMA nº 275/2001, há ao todo dez códigos de cores, um para cada tipo de resíduo:
- AZUL: papel/papelão;
- VERMELHO: plástico;
- VERDE: vidro;
- AMARELO: metal;
- PRETO: madeira;
- LARANJA: resíduos perigosos (como pilhas e baterias);
- BRANCO: resíduos de hospitais e serviço de saúde;
- ROXO: lixo radioativo;
- MARROM: lixo orgânico;
- CINZA: lixo não reciclável, contaminado ou cuja separação não é possível.
A segregação de resíduos em empresas
A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei 12.305 / 2010) estabelece que as organizações são responsáveis por evitar que resíduos sejam descartados de maneira incorreta ou transformados em lixo quando podem ser reaproveitados.
Logo, toda empresa – independente do porte ou segmento de atuação – pode adotar a coleta seletiva como uma prática de responsabilidade ambiental. Além disso, com uma boa infraestrutura de coletas de resíduos é possível gerar renda com a venda de recicláveis que seriam descartados.
Confira também as nossas soluções ambientais para o seu negócio
Quais as outras obrigações das empresas?
Além da coleta seletiva, o gerenciamento de resíduos envolve outros processos mais complexos e burocráticos. Para estar em dia com a legislação, as empresas precisam realizar algumas ações, como por exemplo:
- elaboração de PGRS, PGRSS E PGRSCC (Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, de Saúde e da Construção Civil, respectivamente);
- emissão de CADRI (Certificação de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental);
- tratamento e destinação de resíduos e análise da viabilidade de aumento de receita com venda de recicláveis.
Como implementar o gerenciamento de resíduos no meu negócio?
Para implementar esses processos de forma segura e evitar dores de cabeça, como multas e embargos, geralmente é contratado o serviço de uma consultoria ambiental. Elas são especializadas na emissão de documentos e regularização de licenças ambientais de empresas. Em analogia simples, é como contratar um advogado para cuidar de assuntos burocráticos no âmbito pessoal, os quais não conseguiríamos resolver por conta própria.
A CG Ambiental é uma consultoria com vasta experiência em gestão de resíduos para empresas de diferentes segmentos, além de também atender a área de construção civil. Possuímos em portfólio os serviços citados acima e inúmeros outros, que podem ser consultados aqui.
Entre em contato com a gente e saiba como podemos tornar a gestão de resíduos do seu negócio mais eficiente.
- Entenda o que significa SIPAT
- Aprenda o que é Cadastro Técnico Federal Certificado de Regularidade
- Aprenda o que é gestão ambiental
- Entenda o que é ESG
- Entenda o que é MTR
Perguntas frequentes sobre as cores da coleta seletiva
O que fazer com o lixo que não é reciclável?
O lixo que não é reciclável deve ser descartado corretamente. A maneira mais adequada de fazer isso é colocando-o em recipientes apropriados para a coleta de resíduos não recicláveis. Esses recipientes geralmente são destinados a aterros sanitários, onde o lixo é armazenado e tratado adequadamente.
Como contribuir para a coleta seletiva?
Você pode contribuir para a coleta seletiva de várias maneiras:
- Separando corretamente os materiais recicláveis, como plástico, papel, vidro e metal, dos resíduos não recicláveis.
- Utilizando recipientes adequados para a coleta seletiva em sua casa ou local de trabalho.
- Certificando-se de que os materiais recicláveis estão limpos e secos antes de descartá-los.
- Conscientizando e educando outras pessoas sobre a importância da coleta seletiva e incentivando-as a participar.
Quais materiais podem ser reciclados?
Diversos materiais podem ser reciclados, entre eles:
- Papel e papelão: jornais, revistas, caixas de papelão, folhas de papel, entre outros.
- Plástico: garrafas PET, embalagens plásticas, potes, tampas, sacolas, entre outros.
- Vidro: garrafas, frascos, potes, copos, entre outros.
- Metal: latas de alumínio, latas de aço, embalagens metálicas, entre outros.
O que fazer com pilhas, baterias e eletrônicos em desuso?
Pilhas, baterias e eletrônicos em desuso não devem ser descartados no lixo comum, pois podem conter substâncias tóxicas e metais pesados prejudiciais ao meio ambiente. O ideal é procurar pontos de coleta específicos para esse tipo de resíduo, como postos de recolhimento ou centros de reciclagem eletrônica.
A coleta seletiva é uma etapa fundamental na gestão de resíduos. Afinal, essa prática garante que uma maior quantidade de material reciclável seja reaproveitado. Para implementá-la, os resíduos precisam ser separados de acordo com as características específicas de cada material.
Para fazer essa segregação de maneira adequada é preciso verificar a resolução nº 275/2001 do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente), que estabelece o código de cores para a coleta.
Neste artigo, vamos explicar como usar o código de cores para os resíduos na coleta seletiva da sua empresa. Confira!
Por que o código de cores do CONAMA 275 é importante?
O código de cores do CONAMA permite a adequada segregação dos resíduos, facilitando a identificação durante o transporte e o manuseio dos materiais. Além disso, esse tipo de classificação permite a destinação de forma ambientalmente correta.
Vale ressaltar ainda que o código de cores torna o processo de reciclagem mais ágil, já que os materiais são separados pelo gerador por tipo de material, facilitando a triagem.
A segregação de resíduos em empresas
A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei 12.305 / 2010) estabelece que as organizações são responsáveis por evitar que resíduos sejam descartados de maneira incorreta ou transformados em lixo quando podem ser reaproveitados.
Logo, toda empresa – independente do porte ou segmento de atuação – pode adotar a coleta seletiva como uma prática de responsabilidade ambiental. Além disso, com uma boa infraestrutura de coletas de resíduos é possível gerar renda com a venda de recicláveis que seriam descartados.
Confira também as nossas soluções ambientais para o seu negócio
Quais as outras obrigações das empresas?
Além da coleta seletiva, o gerenciamento de resíduos envolve outros processos mais complexos e burocráticos. Para estar em dia com a legislação, as empresas precisam realizar algumas ações, como por exemplo:
• elaboração de PGRS, PGRSS E PGRSCC (Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, de Saúde e da Construção Civil, respectivamente);
• emissão de CADRI (Certificação de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental);
• tratamento e destinação de resíduos e análise da viabilidade de aumento de receita com venda de recicláveis.
Como implementar o gerenciamento de resíduos no meu negócio?
Para implementar esses processos de forma segura e evitar dores de cabeça, como multas e embargos, geralmente é contratado o serviço de uma consultoria ambiental. Elas são especializadas na emissão de documentos e regularização de licenças ambientais de empresas. Em analogia simples, é como contratar um advogado para cuidar de assuntos burocráticos no âmbito pessoal, os quais não conseguiríamos resolver por conta própria.
A CG Ambiental é uma consultoria com vasta experiência em gestão de resíduos para empresas de diferentes segmentos, além de também atender a área de construção civil. Possuímos em portfólio os serviços citados acima e inúmeros outros, que podem ser consultados aqui.
Entre em contato com a gente e saiba como podemos tornar a gestão de resíduos do seu negócio mais eficiente.
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Perguntas frequentes sobre as cores da coleta seletiva
O que fazer com o lixo que não é reciclável?
O lixo que não é reciclável deve ser descartado corretamente. A maneira mais adequada de fazer isso é colocando-o em recipientes apropriados para a coleta de resíduos não recicláveis. Esses recipientes geralmente são destinados a aterros sanitários, onde o lixo é armazenado e tratado adequadamente.
Como contribuir para a coleta seletiva?
Você pode contribuir para a coleta seletiva de várias maneiras:
- Separando corretamente os materiais recicláveis, como plástico, papel, vidro e metal, dos resíduos não recicláveis.
- Utilizando recipientes adequados para a coleta seletiva em sua casa ou local de trabalho.
- Certificando-se de que os materiais recicláveis estão limpos e secos antes de descartá-los.
- Conscientizando e educando outras pessoas sobre a importância da coleta seletiva e incentivando-as a participar.
Quais materiais podem ser reciclados?
Diversos materiais podem ser reciclados, entre eles:
- Papel e papelão: jornais, revistas, caixas de papelão, folhas de papel, entre outros.
- Plástico: garrafas PET, embalagens plásticas, potes, tampas, sacolas, entre outros.
- Vidro: garrafas, frascos, potes, copos, entre outros.
- Metal: latas de alumínio, latas de aço, embalagens metálicas, entre outros.
O que fazer com pilhas, baterias e eletrônicos em desuso?
Pilhas, baterias e eletrônicos em desuso não devem ser descartados no lixo comum, pois podem conter substâncias tóxicas e metais pesados prejudiciais ao meio ambiente. O ideal é procurar pontos de coleta específicos para esse tipo de resíduo, como postos de recolhimento ou centros de reciclagem eletrônica.
CG Ambiental é uma empresa dedicada a oferecer soluções em gestão ambiental para empresas e organizações que desejam adotar práticas sustentáveis e responsáveis. Com uma equipe composta por especialistas na área, o blog da CG Ambiental compartilha conhecimento e oferece serviços personalizados de acordo com as necessidades de cada cliente. Nossa missão é promover a conscientização ambiental e ajudar a transformar o setor empresarial em um ambiente mais sustentável. Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar a sua empresa a implementar práticas sustentáveis e responsáveis com o meio ambiente.